Na viragem do novo milénio, a indústria aeronáutica chinesa ainda estava tecnologicamente na sua infância e baseava-se principalmente em transferências de tecnologia e cópias mais ou menos bem-sucedidas de equipamentos ocidentais ou russos. Mas com os primeiros efeitos das profundas reformas económicas iniciadas por Deng Xiaoping e continuadas por Jiang Zemin, a ambição de transformar o gigante adormecido num dragão asiático reapareceu, com, em particular, o início das primeiras grandes reformas militares e tecnológicas. Foi nesta altura que surgiu a ambição de conceber uma geração aeronáutica que marcaria a chegada da tecnologia chinesa à vanguarda das nações militares. Esta geração, que deveria estar operacional em 2020, é agora reconhecida como série -20, e assenta em 4 dispositivos emblemáticos
O caça furtivo J-20
A aeronave mais impressionante e mais conhecida da geração -20 é o caça furtivo pesado J-20, sendo "J" a partícula que designa aeronaves de combate e significando Jian, literalmente "Aniquilador". Encontramos os primeiros anúncios do seu design em 1997, e o demonstrador fez o seu primeiro voo em 2011, com a ambição de competir com o melhor avião de combate da época, o americano F22 Raptor. Para isso, o J-20 assume os atributos da “5ª geração”, conhecida na China como “4ª geração”, nomeadamente uma grande capacidade de captura e fusão de dados, o “super-cruzeiro” tornando possível manter uma nível de velocidade supersônica sem usar pós-combustão e, claro, furtividade.
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