Mal tinha chegado ao Eliseu quando o Presidente Macron se comprometeu a lançar, com a Alemanha de Angela Merkel, vários programas importantes de equipamentos de defesa, numa dinâmica nunca antes experimentada. Por sua vez, este foi o programa decaça FCAS de nova geração (Futuro Sistema de Combate Aéreo", então o programa do tanque de batalha principal MGCS (Sistema Principal de Combate Terrestre), seguido por Programa de sistema de artilharia CIFS (Sistema Comum de Incêndio Indireto) e, muito recentemente, o programaAeronave de patrulha marítima MAWS (Sistema de Guerra Aerotransportada Marítima). O objectivo declarado do presidente francês era fortalecer o casal franco-alemão em matéria de Defesa com vista à criação de uma Europa da Defesa autónoma, capaz de assumir a sua própria defesa se necessário, e de influenciar as grandes coligações ao lado dos ESTADOS UNIDOS.
Infelizmente para Emmanuel Macron, esta noção de autonomia estratégica europeia está muito longe de ser unânime no velho continente. E já por três vezes, as autoridades alemãs distanciaram-se disto, não sem mostrarem um toque de hostilidade para com a França, considerada como querendo assumir o controlo da Europa de La Défense através deste projecto. O primeiro aviso surgiu antes da cimeira da NATO em Londres, quando o presidente francês declarou que a NATO estava em morte cerebral, na sequência da falta de reacção da aliança às múltiplas provocações da Turquia, tanto na Síria como na Líbia. O que as autoridades alemãs responderam que a OTAN constituía o coração da Defesa Europeia, e que “nada poderia mudar esse fato”.
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