A situação tende a se tornar mais complexa para o presidente Erdogan no que diz respeito à aquisição de 40 novos F-16 americanos e também de 80 kits para transformar parte de suas 240 aeronaves em serviço no F-16 Block 70 Viper, a versão mais avançada das aeronaves Lockheed Martin, incluindo o novo radar EASA AN/APG-83, bem como aviônicos modernizados e um conjunto avançado de autodefesa. Na verdade, embora o presidente americano, Joe Biden, tenha intervindo ao prometer ao seu homólogo turco, RT Erdogan, “fazer tudo o que puder” para avançar com este pedido, uma forma diplomática de não se envolver no assunto, uma vez que a autorização de exportação é da responsabilidade do Congresso, é precisamente do próprio Congresso que vieram as reações mais hostis ao pedido de Ancara.
Então, em 25 de outubro, grupo bipartidário de 11 representantes dos EUA enviou carta aberta ao presidente Biden, precisamente para informá-lo que a exportação de aeronaves avançadas como o F-16V para a Turquia representava o mesmo nível de risco que a exportação cancelada do F-35A, especialmente porque Ancara está claramente demonstrando a sua determinação em adquirir um segundo lote de S-400 sistemas antiaéreos de Moscou. A carta descreve ainda as acções de Ancara nos últimos anos como não só inconsistentes com o que se esperaria de um aliado da NATO, mas também claramente contrárias aos interesses dos EUA. Ontem, uma segunda carta, mesmo tom mas assinado desta vez por outros representantes do Congresso, foi publicado, perguntando em particular ao Departamento de Estado sobre este pedido, e listando novamente as numerosas queixas que os parlamentares americanos atribuem à Turquia de RT Erdogan.
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