Começa a construção do submarino de ataque nuclear brasileiro Álvaro Alberto

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O corte da primeira folha do Álvaro Alberto, submarino de ataque nuclear brasileiro co-desenvolvido com a França, deu origem a uma cerimônia no dia 4 de outubro nos estaleiros do ICN em Antígua. O navio, que é o primeiro SSN desenvolvido por um país membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, deverá entrar em serviço em 2031.

Até à data, apenas cinco marinhas operam submarinos com propulsão nuclear, neste caso, os membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Na verdade, tal como os aviões de combate ou os mísseis balísticos intercontinentais, a concepção e construção de SSN não é de forma alguma um desporto de massa, com alguns considerando estes submersíveis movidos a energia nuclear como a peça de engenharia mais importante e mais complexa construída pelo homem até à data.

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Dotados de autonomia quase ilimitada, capazes de permanecer submersos durante meses, e manter velocidades altíssimas, os SSNs oferecem, de fato, desempenho excepcional, tornando-os um sistema de armas único para as principais marinhas do mundo.

O programa brasileiro de submarinos de ataque nuclear auxiliado pelo Grupo Naval Francês

Não é surpreendente, nestas condições, que os países emergentes mais avançados, como a Índia, a Coreia do Sul, a Austrália e mesmo o Brasil, estejam a fazer esforços significativos para equipar, por vezes mesmo que isso signifique ter de sacrificar sectores inteiros de competências militares para isso. .

Submarino de ataque nuclear brasileiro
O projeto do Álvaro Alberto foi validado em novembro de 2020. A unidade nuclear central é inteiramente projetada pelo Brasil, que possui uma grande indústria nuclear civil.

Nesta área, a França parece estar a estabelecer-se como um parceiro eficiente e credível, para apoiar estas marinhas e indústrias navais, no desenvolvimento de competências industriais e tecnológicas para projetar tais navios.

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Assim, há vários meses, tudo indica que Paris e Nova Deli têm empreendido intensas negociações no sentido de apoiar o programa que visa dotar a Marinha Indiana de 6 submarinos de ataque nuclear, além da sua frota de submarinos de ataque com propulsão convencional e AIP, para enfrentar o novo Tipo 039 paquistanês e especialmente a rápida modernização da Marinha Chinesa.

Mas foi com o Brasil que a França colaborou inicialmente nesta área. Se o programa SSN brasileiro tem suas raízes no início da década de 1970, é a partir de 2008, e da assinatura do contrato com a França que dá origem ao programa PROSUB.

Isto prevê a construção local de quatro submarinos do tipo Scorpene, uma base naval dedicada em Antígua, bem como a assistência francesa na concepção do programa SN-BR para projetar e construir o submarino nuclear de ataque brasileiro.

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O submarino Álvaro Alberto e os estaleiros ICN

A arquitetura do submarino foi apresentada no outono de 2020, na presença de representantes franceses. A componente nuclear do navio será inteiramente de design brasileiro.

Submarino brasileiro Riachuelo do tipo Scorpene
A Marinha do Brasil terá 2027 submarinos da classe Riachuelo do tipo Scorpene construídos localmente pelo ICN em 4

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