Falando sobre o projeto da futura fragata Tipo 32 da Marinha Real, John Howie, diretor de assuntos internos dos Estaleiros Babcock, disse que a empresa pretende reduzir pela metade a tripulação da fragata em comparação com a fragata Tipo 31, da qual será derivada, e que deve substituir parte das fragatas anti-submarinas Tipo 23.
Para o conseguir, os engenheiros britânicos contarão com os recentes avanços tecnológicos alcançados nos últimos anos, nomeadamente no que diz respeito aos navios autónomos, para assumirem as funções de parte da tripulação.
A verdade é que a redução do tamanho da tripulação de um navio militar, por mais crucial que possa ser uma fragata, não deixa de enfrentar imensos desafios, mas também riscos significativos, aos quais experiências anteriores, realizadas nesta área, não dificilmente se presta ao otimismo.
resumo
50 tripulantes a bordo de uma fragata Tipo 32 da Marinha Real
Se várias marinhas, incluindo a Marinha dos EUA, acreditarem que será possível, até 2035, implementar grandes navios totalmente robóticos, ao lado dos seus contratorpedeiros, fragatas e porta-aviões, deverá ser possível, através da aplicação das mesmas tecnologias, reduzir para metade o tripulação de uma fragata no mesmo prazo.
Este é provavelmente o ponto de partida dos engenheiros dos estaleiros britânicos Babcock, que hoje já estão construindo as fragatas Tipo 26 da classe City, e as futuras fragatas Tipo 31, que substituirão as fragatas de guerra anti-submarino. Tipo 23 da classe Dukes.
E de facto, numa entrevista concedida diariamente o telégrafo, John Howie, diretor de assuntos internos de Babcock, indicou que seu grupo agora pretendia trazer de volta o formato da tripulação da fragata Type 32, uma evolução da fragata Type 31 da qual levaria muitos atributos, para apenas cerca de cinquenta marinheiros , suboficiais e oficiais, em comparação com 105 para o Tipo 31 e 185 para o Tipo 23 que irão substituir.
Uma revolução possibilitada pelos avanços na automação e na Inteligência Artificial
Para isso, Babcock pretende contar com novas tecnologias desenvolvidas nos últimos anos. Sem sermos precisamente enumerados, podemos facilmente imaginar que estamos aqui a falar dos progressos realizados na automação e na robótica, mas também nos domínios da inteligência artificial, da aprendizagem automática e da presença virtual, para o conseguir.
Estas são, de facto, tecnologias no centro da revolução que deverão permitir a concepção e implementação de uma frota de grandes navios autónomos, destinados a evoluir no apoio a grandes unidades combatentes de superfície, mas também a submarinos, equipados com tripulação.
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