Despacho publicado pela agência de notícias Reuters, em 5 de novembro, causou um pequeno maremoto no pequeno universo da indústria aeronáutica militar ocidental. Segundo ela, fontes próximas ao assunto confirmaram o próximo anúncio de Gustavo Petro, presidente colombiano, de uma encomenda de caças suecos JAS 39 Gripen do fabricante Saab, para substituir o Kfir C10 da Força Aérea colombiana.
O boato, que já vinha crescendo há várias horas nos círculos autorizados, surpreendeu um grande número de pessoas, inclusive os jornalistas mais próximos do assunto, enquanto o Gripen sueco havia sido descartado durante vários meses pelas forças armadas colombianas, que pareciam. , até agora, focar na escolha entre o Eurofighter Typhoon, proposto pela Espanha, e o Rafale Francês.
Desde então, surgiram outros elementos neste caso, que parecem mostrar uma abordagem autónoma do Presidente Petro, respondendo aos objectivos geopolíticos regionais, ao poderoso lobby sueco, mas também, a uma profunda incompreensão, com o seu homólogo brasileiro, Lula. A menos que a explicação para esta reviravolta colombiana possa ser explicada de uma forma muito mais simples?
resumo
A escolha de adquirir o JAS 39 Gripen sueco para as forças aéreas colombianas, não confirmada pelas autoridades colombianas
De momento, o anúncio da escolha do Gripen pela Colômbia não foi confirmado pelos serviços da presidência colombiana, nem pelas forças aéreas colombianas, tendo estas últimas indicado que, tanto quanto é do seu conhecimento, a competição ainda estava em curso.
Até recentemente, parecia que le Rafale O francês era a preferência da força aérea do país, e que o Eurofighter Typhoon Europeu foi escolhido como alternativa. Por outro lado, o F-16 e o JAS-39 Gripen, dois aviões monomotores, pareciam ter sido descartados.
É verdade que dos trinta Kfir C10 israelenses adquiridos por Bogotá, apenas oito permaneceram em serviço nos últimos meses, em conexão com a rescisão do contrato de manutenção com o IAI, devido a uma disputa diplomática entre Bogotá e Jerusalém.
Acima de tudo, mais de dez destas aeronaves monomotores foram perdidas na sequência de acidentes ocorridos nos últimos 20 anos. Nestas condições, e tendo em conta a geografia específica do país, entendemos que a FAC privilegia uma aeronave bimotor.
Na verdade, para a imprensa especializada sul-americana, o anúncio de uma possível arbitragem por Bogotá a favor do Gripen ou do Gripen E, dependendo das fontes, foi uma verdadeira surpresa, e despertou certa reserva, quanto à sua real materialidade.
Uma decisão do presidente Gustavo Petro, contra o conselho das forças aéreas colombianas
Segundo a imprensa especializada local, a decisão, a favor do Gripen sueco, foi iniciada pelo presidente colombiano, Gustavo Petro. Após o falso início de 2022, com o anúncio antecipado de uma encomenda de Rafale por este último, o caça francês sempre foi a preferência das forças aéreas colombianas.
Restam 75% deste artigo para ler. Inscreva-se para acessá-lo!
Os Assinaturas clássicas fornecer acesso a
artigos em sua versão completae sem publicidade,
a partir de 1,99€. Assinaturas Premium também fornece acesso a arquivo (artigos com mais de dois anos)
Promoção de Natal : 15% de desconto em Assinaturas Premium e Clássica anual com o código MetaNatal2024, somente de 11/12 a 27/12.
Uma derrota aberta para a indústria e a diplomacia francesas, na sua opinião?
Sua suposição inteligente de doar Rafaleda marinha para a Colômbia para esperar RafaleA novidade foi que foi rejeitado por causa dos imperativos da Marinha Francesa?
obrigado