Síntese 2020: ano negro para a Europa de defesa

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2020 terá sido marcado por várias crises na Europa, para além da crise Covid-19, muitas delas ligadas às ambições do governo turco na bacia do Mediterrâneo e no Cáucaso. Mas enquanto em 2019 a Europa ainda tentava apresentar uma frente unida e a ambição de caminhar para a criação de uma Europa da Defesa e da Autonomia Estratégica Europeia, estas crises de 2020 terão destacado o profundas diferenças entre muitos países europeus sobre este assunto e, mais particularmente, entre Paris e Berlim, que até agora têm sido os motores desta iniciativa.

O seguimento da cimeira da NATO em Londres

O início do ano já foi particularmente difícil para os europeus, na sequência das graves tensões entre a França, os Estados Unidos e o resto dos europeus sobre o caso turco. O Presidente francês atraiu de facto a ira de muitas chancelarias europeias, mas também de Washington, quando ele declarou sobre a Turquia que a OTAN estava com morte cerebral à margem da cimeira da NATO em Londres, em Dezembro de 2019. A França esteve na linha da frente contra Ancara, quer na Síria, ao lado dos Curdos, quer no Mediterrâneo Oriental, ao lado de Nicósia. Mas Europeus dificilmente compartilharam a observação do presidente francês, marcando uma primeira grande ruptura na unidade da frente europeia em termos de Defesa.

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A cimeira da NATO em Londres, em dezembro de 2019, viu profundas divisões entre a França e os Estados Unidos sobre a Turquia

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